Sousa Mendes... apenas isso. Um nome. A respeitar.
Em 1940, quando a Alemanha nazi ocupou a França, Aristides de Sousa Mendes era cônsul em Bordéus. Contrariando as ordens de Salazar, emitiu vistos a milhares de judeus que lhes permitiu fugir para Espanha e Portugal - e, depois, para o mundo livre, escapando assim ao Holocausto. A recompensa desta atitude heróica foi a marginalização e o afastamento da vida diplomática. Sousa Mendes morreu na miséria há cinquenta anos, o que diz muito sobre o Estado Novo. Ainda hoje não se reconhece em Portugal a dimensão do que ele fez. Há poucos casos de humanismo e de decência, no século XX português, que se aproximem do exemplo de Sousa Mendes. Spielberg devia ter feito o filme sobre ele.
Ao Sousa Mendes, a nossa homenagem.
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