Coisas que devem ser ditas (para Manuela Ferreira Leite)
Com alguns dias de atraso, aquí vai uma recomendação que nos fez chegar de lisboa o amigo Hugo Lopes. Este artigo do José Pacheco Pereira sobre a saída do Durão e as “dúvidas” da Ferreira Leite.
Opinião 01-07-2004 - 10h33
Coisas que devem ser ditas (para Manuela Ferreira Leite)
José Pacheco Pereira
1 - Esta crise política foi completamente inesperada. Bom, é da natureza de algumas crises. Mas esta foi inesperada por um único e exclusivo factor subjectivo: deveu-se a uma decisão de um homem, que introduziu efeitos de profunda perturbação na vida política portuguesa. O homem foi-se embora, os efeitos estão connosco.
2. O compromisso de Durão Barroso com os portugueses não era “soft”, era “hard”. Era forte e feio e duro. Foi feito numa eleição difícil, ganha à tangente, foi feito pelo risco de uma coligação que tinha e tem os seus problemas. Foi feito numa situação que o primeiro-ministro sempre caracterizou como sendo de emergência nacional, gerada pelas políticas de descalabro do PS. Foi feito para um Governo que ofereceu dificuldades aos portugueses, dizendo-as absolutamente necessárias, patrióticas, e que sempre disse que não governava para eleições. Foi feito sem recuo. (continua)
Opinião 01-07-2004 - 10h33
Coisas que devem ser ditas (para Manuela Ferreira Leite)
José Pacheco Pereira
1 - Esta crise política foi completamente inesperada. Bom, é da natureza de algumas crises. Mas esta foi inesperada por um único e exclusivo factor subjectivo: deveu-se a uma decisão de um homem, que introduziu efeitos de profunda perturbação na vida política portuguesa. O homem foi-se embora, os efeitos estão connosco.
2. O compromisso de Durão Barroso com os portugueses não era “soft”, era “hard”. Era forte e feio e duro. Foi feito numa eleição difícil, ganha à tangente, foi feito pelo risco de uma coligação que tinha e tem os seus problemas. Foi feito numa situação que o primeiro-ministro sempre caracterizou como sendo de emergência nacional, gerada pelas políticas de descalabro do PS. Foi feito para um Governo que ofereceu dificuldades aos portugueses, dizendo-as absolutamente necessárias, patrióticas, e que sempre disse que não governava para eleições. Foi feito sem recuo. (continua)
<< Home