O que eles dizem...
Lula da Silva Está "Feliz" Após 18 Meses de Governo
Por PAULO EDUARDO DE VASCONCELLOS, Rio de Janeiro
Quarta-feira, 07 de Julho de 2004
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao fazer na segunda-feira um balanço dos 18 meses de Governo, completados ontem, voltou a pedir paciência e coragem aos ministros para enfrentar críticas e manifestações. A reunião do Executivo, realizada no Palácio do Planalto, tinha como objetivo não só avaliar um ano e meio de mandato do Partido dos Trabalhadores, mas também reagir à queda de popularidade do Governo e à ofensiva da oposição, que cresce com a proximidade das eleições municipais de Outubro.
"Quero dizer que nestes 18 meses estou feliz. Estou feliz com o que fizemos até agora. Mas não me perguntem se era tudo o que eu queria fazer, porque queria fazer muito mais. Mas fizemos até agora muito mais do que o tempo permitiu fazer e certamente muito menos do que temos como compromisso histórico fazer neste país", disse Lula. "Daqui a algum tempo seremos lembrados pelo povo brasileiro não por aquilo que a gente queria fazer, mas por aquilo que a gente foi capaz de fazer."
Um documento de 66 páginas, com o título "O Brasil está mudando", deu o tom da reunião ministerial. O trabalho enfatiza os dados económicos favoráveis, chama a atenção para os programas realizados ou em fase de realização e refere até como realizações do Governo Lula projectos que foram iniciados em gestões anteriores.
Coube ao ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, o papel de condutor da reunião ministerial. Ele foi o único dos ministros a falar, numa demonstração de recuperação do prestígio que tinha junto do Presidente. Dirceu realçou as acções governamentais, focando o que chamou de novo modelo de desenvolvimento económico, na inserção soberana do país no cenário internacional, no diálogo com a sociedade, na cidadania, na inclusão social e no combate à corrupção.
"O governo Lula não rouba, não deixa roubar e combate a corrupção", disse José Dirceu. "Após as medidas necessárias, o país registra crescimento pelo terceiro trimestre consecutivo, a taxa de novos empregos com carteira assinada cresceu em 3,5% nas regiões metropolitanas nos últimos doze meses, ao mesmo tempo em que a inflação está em queda e caiu a vulnerabilidade externa do Brasil."
Ao pedir unidade num momento em que os atritos entre ministros se tornam cada vez mais transparentes, o PresidenteLula disse que o Governo não tem o direito de perder a paciência. "A arte de governar é a arte de ter paciência", advertiu. "Vocês aprenderam que não podem nem perder a paciência e muito menos ter ansiedade demais. Ansiedade a mais é que faz com que os bons jogadores percam golos."
Após conversa com Lula, Suplicy assume namoro com jornalista
Everaldo Gouveia e Regina Terraz - Diário de S.Paulo
SÃO PAULO - Um segredo do mundo social-político de São Paulo acabou na quinta-feira, graças, em parte, a uma intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista ao Diário de S.Paulo, a jornalista Mônica Dallari, de 39 anos, assumiu que mantém um romance com o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), de 63 anos. Momentos mais tarde, o próprio Suplicy admitiu que ele e Mônica estão namorando há cerca de um ano e meio.
A namorada do senador é filha de Dalmo Dallari, um dos mais ativos juristas ligados aos direitos humanos e um dos medalhões do PT. Separada, é mãe de três filhos - de sete, seis e cinco anos de idade. Capaz de fazer aparições públicas típicas de namorados - como ir ao cinema em um domingo à tarde no Shopping Frei Caneca -, o casal sempre se recusou a comentar o relacionamento fora do círculo familiar.
Essa postura mudou depois da conversa que Lula teve com Suplicy na terça-feira à noite, quando ambos viajaram de Brasília a São Paulo no avião presidencial. Durante a viagem, Lula solicitou ao senador que sentasse a seu lado e puxou conversa sobre o namoro.
Conforme relato feito ao Diário, Lula perguntou ao senador por que ele não assumia o romance com a jornalista, em vez de mostrar-se em público como marido abandonado.
Por PAULO EDUARDO DE VASCONCELLOS, Rio de Janeiro
Quarta-feira, 07 de Julho de 2004
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao fazer na segunda-feira um balanço dos 18 meses de Governo, completados ontem, voltou a pedir paciência e coragem aos ministros para enfrentar críticas e manifestações. A reunião do Executivo, realizada no Palácio do Planalto, tinha como objetivo não só avaliar um ano e meio de mandato do Partido dos Trabalhadores, mas também reagir à queda de popularidade do Governo e à ofensiva da oposição, que cresce com a proximidade das eleições municipais de Outubro.
"Quero dizer que nestes 18 meses estou feliz. Estou feliz com o que fizemos até agora. Mas não me perguntem se era tudo o que eu queria fazer, porque queria fazer muito mais. Mas fizemos até agora muito mais do que o tempo permitiu fazer e certamente muito menos do que temos como compromisso histórico fazer neste país", disse Lula. "Daqui a algum tempo seremos lembrados pelo povo brasileiro não por aquilo que a gente queria fazer, mas por aquilo que a gente foi capaz de fazer."
Um documento de 66 páginas, com o título "O Brasil está mudando", deu o tom da reunião ministerial. O trabalho enfatiza os dados económicos favoráveis, chama a atenção para os programas realizados ou em fase de realização e refere até como realizações do Governo Lula projectos que foram iniciados em gestões anteriores.
Coube ao ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, o papel de condutor da reunião ministerial. Ele foi o único dos ministros a falar, numa demonstração de recuperação do prestígio que tinha junto do Presidente. Dirceu realçou as acções governamentais, focando o que chamou de novo modelo de desenvolvimento económico, na inserção soberana do país no cenário internacional, no diálogo com a sociedade, na cidadania, na inclusão social e no combate à corrupção.
"O governo Lula não rouba, não deixa roubar e combate a corrupção", disse José Dirceu. "Após as medidas necessárias, o país registra crescimento pelo terceiro trimestre consecutivo, a taxa de novos empregos com carteira assinada cresceu em 3,5% nas regiões metropolitanas nos últimos doze meses, ao mesmo tempo em que a inflação está em queda e caiu a vulnerabilidade externa do Brasil."
Ao pedir unidade num momento em que os atritos entre ministros se tornam cada vez mais transparentes, o PresidenteLula disse que o Governo não tem o direito de perder a paciência. "A arte de governar é a arte de ter paciência", advertiu. "Vocês aprenderam que não podem nem perder a paciência e muito menos ter ansiedade demais. Ansiedade a mais é que faz com que os bons jogadores percam golos."
Após conversa com Lula, Suplicy assume namoro com jornalista
Everaldo Gouveia e Regina Terraz - Diário de S.Paulo
SÃO PAULO - Um segredo do mundo social-político de São Paulo acabou na quinta-feira, graças, em parte, a uma intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista ao Diário de S.Paulo, a jornalista Mônica Dallari, de 39 anos, assumiu que mantém um romance com o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), de 63 anos. Momentos mais tarde, o próprio Suplicy admitiu que ele e Mônica estão namorando há cerca de um ano e meio.
A namorada do senador é filha de Dalmo Dallari, um dos mais ativos juristas ligados aos direitos humanos e um dos medalhões do PT. Separada, é mãe de três filhos - de sete, seis e cinco anos de idade. Capaz de fazer aparições públicas típicas de namorados - como ir ao cinema em um domingo à tarde no Shopping Frei Caneca -, o casal sempre se recusou a comentar o relacionamento fora do círculo familiar.
Suplicy com Lula (ao centro) e FHC (à direita. À direita? Tão cedo?). Bons tempos. Nessa época os conselhos eram outros.
Essa postura mudou depois da conversa que Lula teve com Suplicy na terça-feira à noite, quando ambos viajaram de Brasília a São Paulo no avião presidencial. Durante a viagem, Lula solicitou ao senador que sentasse a seu lado e puxou conversa sobre o namoro.
Conforme relato feito ao Diário, Lula perguntou ao senador por que ele não assumia o romance com a jornalista, em vez de mostrar-se em público como marido abandonado.
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