Marcelo: Portas e Durão culpados
O professor Marcelo Rebelo de Sousa responsabilizou Durão Barroso e Paulo Portas pela vitória absoluta do PS nas eleições antecipadas. Na análise aos resultados eleitorais, ontem na RTP, o ex-líder do PSD considerou ainda como acertada a decisão de Pedro Santana Lopes de convocar um congresso extraordinário do partido. Questionado sobre se é uma "carta no baralho" da sucessão, Marcelo respondeu "Certamente que não."
Marcelo Rebelo de Sousa
Para o professor, na base da derrota dos sociais-democratas estiveram dois factores "Um líder eleito que saiu a meio [Durão Barroso], o que acabou por provocar uma descontinuidade", por um lado, e a recusa do CDS/PP de fazer uma coligação pré-eleitoral, por outro.
"Estou para perceber porque é que não houve uma coligação pré--eleitoral que poderia travar a maioria absoluta", começou por dizer Marcelo, para em seguida responsabilizar Paulo Portas pela não existência de um acordo, afirmando que foi o líder do CDS/PP que "não quis uma coligação". "Uma coligação com elã conseguiria ir acima dos 36 por cento", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
As críticas de Marcelo dirigiram-se, entretanto, a Santana Lopes, sobretudo na forma como conduziu a campanha eleitoral "Durante um mês fez campanha contra Jorge Sampaio e só em meados de Janeiro fez contra José Sócrates." E nem a paragem de dois dias, no feriado de Carnaval, escapou: "Do ponto de vista da estratégia é terrível parar tudo o que existe."
Logo após a comunicação de Santana Lopes, em que este anunciou a convocação de um congresso extraordinário, Marcelo considerou que as palavras de Santana foram"aparentemente" uma manifestação de uma "vontade" de recandidatura, "embora esperando para ver a reacção do partido nas próximas semanas". Vários dirigentes escusaram-se também a fazer qualquer comentário ao futuro de Santana Lopes no PSD.
"Estou para perceber porque é que não houve uma coligação pré--eleitoral que poderia travar a maioria absoluta", começou por dizer Marcelo, para em seguida responsabilizar Paulo Portas pela não existência de um acordo, afirmando que foi o líder do CDS/PP que "não quis uma coligação". "Uma coligação com elã conseguiria ir acima dos 36 por cento", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
As críticas de Marcelo dirigiram-se, entretanto, a Santana Lopes, sobretudo na forma como conduziu a campanha eleitoral "Durante um mês fez campanha contra Jorge Sampaio e só em meados de Janeiro fez contra José Sócrates." E nem a paragem de dois dias, no feriado de Carnaval, escapou: "Do ponto de vista da estratégia é terrível parar tudo o que existe."
Logo após a comunicação de Santana Lopes, em que este anunciou a convocação de um congresso extraordinário, Marcelo considerou que as palavras de Santana foram"aparentemente" uma manifestação de uma "vontade" de recandidatura, "embora esperando para ver a reacção do partido nas próximas semanas". Vários dirigentes escusaram-se também a fazer qualquer comentário ao futuro de Santana Lopes no PSD.
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