Já começam…
Ferreira Leite Diz Que Substituição de Durão Sem Congresso É "Golpe de Estado"
"Sem um Congresso ninguém tem legitimidade para nomear um novo Presidente do PSD e, por inerência, primeiro-ministro. Tal configuraria um golpe de estado no partido", declarou ontem ao PÚBLICO Manuela Ferreira Leite, ministra de Estado e das Finanças.
Na opinião da ministra de Estado e das Finanças, não existe uma hierarquia formal na Comissão Política do PSD, lembrando que "quando os militantes votaram, no último Congresso, não estavam a escolher também o número dois ou o número três do partido, estavam a votar na lista do presidente do partido". Ou seja, o facto de Pedro Santana Lopes ter sido eleito primeiro vice-presidente não faz dele sucessor automático de Durão Barroso tanto mais que, em Congressos do PSD, sempre que se candidatou à liderança, o que sucedeu por três vezes, embora só tenha levado uma candidatura até ao fim, perdeu por larga margem. "Qualquer solução terá sempre de passar por um Congresso do partido", conclui Ferreira Leite, que é a número dois do Governo e, como tal, também foi apontada como possível sucessora de Durão.
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