Santanismos
LUÍS FILIPE BORGES
Santana foi cronista de A Bola, participou no reality-show A Cadeira do Poder, publicou um livro de ficção intitulado Causas de Cultura e prometeu abandonar a política na sequência de um sketch. Mas nem tudo são rosas. Também foi presidente do Sporting. E todos sabemos os danos que isso pode provocar, veja-se o caso de Dias da Cunha. No que à Cultura diz respeito, estou convicto que se tivesse de escolher entre Gonçalo M. Tavares e Jacinto Lucas Pires, Santana responderia: “X”. Porque não é homem de triplas. Bom, excepto talvez uma vez, mas era jovem e inconsciente. Pelo menos hoje, Santana já sabe que Chopin não compôs para violino. Quem compunha para violino era Stradivarius. E Chopin terá lugar na sua política cultural, tal como qualquer outro construtor de pianos. Afinal, vivemos em democracia e a Cultura, para Santana, é fulcral. Sem ela, um ministério não existiria. O da Agri-cultura.
Santana foi cronista de A Bola, participou no reality-show A Cadeira do Poder, publicou um livro de ficção intitulado Causas de Cultura e prometeu abandonar a política na sequência de um sketch. Mas nem tudo são rosas. Também foi presidente do Sporting. E todos sabemos os danos que isso pode provocar, veja-se o caso de Dias da Cunha. No que à Cultura diz respeito, estou convicto que se tivesse de escolher entre Gonçalo M. Tavares e Jacinto Lucas Pires, Santana responderia: “X”. Porque não é homem de triplas. Bom, excepto talvez uma vez, mas era jovem e inconsciente. Pelo menos hoje, Santana já sabe que Chopin não compôs para violino. Quem compunha para violino era Stradivarius. E Chopin terá lugar na sua política cultural, tal como qualquer outro construtor de pianos. Afinal, vivemos em democracia e a Cultura, para Santana, é fulcral. Sem ela, um ministério não existiria. O da Agri-cultura.
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